Atual campeão do mundo, a África do Sul nomeou esse mês seu novo técnico: Peter De Villiers.
Com a conturbada saída do premiado Jake White ainda no final do ano passado, De Villiers ficou com o peso de uma seleção recém-coroada melhor do mundo.
Por ser o primeiro técnico negro dos Springboks, há a crítica de que sua indicação tenha sido puramente racial. O novo técnico teve que disputar o cargo com mais três técnicos, entre eles Heyneke Meyer, que era o favorito na disputa. Meyer recebeu votos de 77% entre 258 membros da SARPA (Associação de jogares de rugby sul-africanos).
Os dirigentes negam que a razão da escolha seja racial, afinal De Villiers comandou os Emerging Springboks e liderou a seleção sub-21 ao título mundial em 2005, entre outras conquistas com clubes sul-africanos, provando que é um “líder forte, um técnico com gabarito comprovado”, segundo as palavras de Johan Prinsloo, chefe executivo da SARU (South African Rugby Union).
Oregan Hoskins, presidente da SARU, disse que o desejo de diminuir as diferenças raciais no rugby também foi um dos pontos levados em conta. “A indicação não teve apenas motivos de rugby, levamos em conta a questão da transformação no rugby muito, muito seriamente quando tomamos a decisão.”
O primeiro Test match de De Villiers será contra Gales dia 7 de junho, e ele já disse que não fará mudanças substanciais, mas que tem trabalho duro para a equipe.
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