Muito se passou nesses quase 4 meses de ausência. Tanto se passou que a ausência se fez necessária. Mas o que importa é que 2007 chega ao fim e 2008 vem que vem.
2007, ano de copa do mundo. Na primeira rodada eu já falei um pouco sobre o que seria a tônica de toda a competição: grandes atuações das seleções menores e jogos não tão brilhantes dos times consagrados. Pumas argentinos merecidamente (mereciam até mais) em terceiro lugar, uma Inglaterra que ressurgiu das cinzas para chegar ao bronze e a técnica e forte África do Sul levando o caneco para casa, com direito a jogar o presidente para cima durante a premiação (nada que se compare à importância de Mandela com a camisa dos Springboks em 1995).
Pouco mais de um mês depois, os mesmos Amabokoboko (versão Zulu para Springboks) levaram uma surra dos Barbarians, equipe de jogadores convidados, que tem como característica um jogo rápido e ofensivo, coisa que pouco se viu nessa copa.
O ponta veloz Brian Habana foi eleito melhor jogador do ano. Eleição muito criticada, pois só premiou os campeões sul-africanos, deixando de lado brilhantes atuações dos argentinos, por exemplo. Aliás, o próprio Habana foi atropelado pelo jogador Takudzwa Ngwenya dos EUA, considerado um dos tries mais bonitos da competição.
Hoje o técnico inglês Brian Ashton e o fullback Jason Robinson foram agraciados com honras nacionais pelas conquistas em 2007 (nada de tão especial, Jason Robinson já havia recebido a homenagem em 2003, mas é notícia fresca).
O ano vindouro já começa com campeonatos importantes em andamento e outros em preparação. Campeonatos de clubes pela europa: Heineken Cup (copa européia), European Challenge (segunda divisão européia), Guinness Premiership (copa inglesa), Magners League (liga celta), Top 14 (campeonato francês), Super 14 (copa do hemisfério sul: Nova Zelândia, África do Sul e Austrália) já estão quase na metade. Currie Cup (sul-africana) e Air New Zealand Cup (neo-zelandeza) começam no fim do ano, mas nesse meio tempo temos muitos jogos de seleções, o Six Nations na Europa e o Tri-Nations no hemisfério sul.
Falando nessas competições, já é sabido que uma delas vai ganhar mais um país participante: a Argentina. Uma reunião da IRB logo depois da copa decidiu que deve haver um esforço internacional pra incluir os Pumas em alguma calendário, para que continuem desenvolvendo o rugby. Tomara que aconteça logo, por que isso pode trazer cobertura da mídia brasileira, apoio de patrocinadores, etc... Outra coisa decidida nessa reunião foi manter 20 seleções da Copa do Mundo e não diminuir para 16 como era a idéia. As atuações de Portugal, Geórgia, EUA, Romênia, Fiji, entre outros fizeram os cartolas do rugby repensarem. E perceberam que além do espetáculo, essas atuações demonstram como alguns países são um ótimo mercado para o esporte.
E a principal promessa de ano novo, em agradecimento e homenagem àqueles que leram, comentaram, pediram, linkaram e recomendaram, é colocar esse blog pra frente, com atualizações, no mínimo, semanais. Infelizmente o projeto de layout novo vai ficar para daqui a algum tempo. Mas o filé vai continuar aqui!
PS: Na ESPN Brasil, à 00:15, hoje, dia 30/12, vai passar a reprise de um surpreendentemente bom jogo da Copa: a disputa do terceiro lugar, entre Argentina e os donos da casa, França. Surpreendente porque os dois times estavam muito decepcionados com as semi-finais, e parecia que tinham entregado os pontos.
Na hora da virada vai passar a final. E dadas as circunstâncias, deixe a TV ligada pra dar audiência, mas vá ver os fogos, e fazer tudo que se faz no ano novo...
Obrigado novamente aos leitores e, às vezes sem saber, colaboradores. Israel, Chris, Timmy, Lari (documentário saindo em breve!), Leandro, Mell, e o português FJV!
E muito rugby para todos nós em 2008, porque só ele salva!
sábado, 29 de dezembro de 2007
Retorno/Retrospectiva
Marcadores:
África do Sul,
Argentina,
Brian Ashton,
Brian Habana,
Copa,
Inglaterra,
Irlanda,
Springboks
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
só o rugby salva, meeeeesmo!
e bela volta, amiga
Postar um comentário